LÍNGUA GESTUAL SEMPRE PRESENTE NAS PEÇAS DE GRUPO DE TEATRO DE COIMBRA

LusaCoimbra, 23 out (Lusa) – O grupo de teatro Corpus nasceu há cerca de três anos em Coimbra e, desde então, apresenta peças onde o som está quase sempre ausente, utilizando antes o movimento e a Língua Gestual para contar histórias.

As duas curtas peças que já criaram desde 2013 não têm quase som ou palavras. É a partir da expressão corporal e facial que o grupo de Coimbra, constituído por jovens ouvintes e surdos, vai contando a história, recorrendo apenas à voz para oralizar aquilo que é dito em Língua Gestual Portuguesa.

“A questão de não haver som dá espaço para que o público, sendo surdo ou ouvinte, se foque no impacto visual – é o ritmo e as figuras que mostramos com o corpo” que acabam por desvendar o enredo, disse à agência Lusa a encenadora do grupo, Valentina Carvalho.