INSTITUTO RECUSA TER ATRIBUIDO RESPONSABILIDADE CRIMINAL A EX-TÉCNICOS DO CITIUS

LusaLisboa, 13 jan (Lusa) – O conselho diretivo do instituto responsável pelo sistema informático Citius esclareceu hoje que nunca apontou responsabilidades criminais aos ex-técnicos da plataforma sistema que admitiram processar a ministra da Justiça, reafirmando que o relatório entregue à tutela pedia auditoria independente.

“Mesmo juntando documentos e factos, o relatório clamava pela necessidade de apuramento independente e isento de responsabilidades, através de uma auditoria técnica qualificada, nunca, em parte alguma, se defendendo a instauração de um inquérito de natureza criminal ou disciplinar, até por, em nosso entender, não existir qualquer matéria que o justificasse”, referem Rui Pereira (presidente) e Carlos Brito (vogal) numa nota enviada à agência Lusa.

Na nota, os responsáveis do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) esclarecem que o relatório que entregaram à tutela “não explicitava ou referia qualquer prática criminosa, apenas revelava factos e juntava documentos, que provavam que nem toda a informação foi passada ao Conselho Diretivo durante a primeira fase do processo de migração por quem tinha a seu cargo a direção do processo”.