HOMICIDA DE TORI STAFFORD PEDE QUE TRANSFERÊNCIA SEJA CONSIDERADA ILEGAL

Terri-Lynne McClintic, que está a cumprir uma pena de prisão perpétua pelo homicídio de Tori Stafford, de 8 anos, diz que a sua transferência de uma casa de correção para a prisão não é justa.

A defesa apresentou um pedido ao tribunal de Edmonton, a 30 de abril, para que a transferência seja declarada ilegal.

Victoria Stafford foi raptada no percurso da escola para casa, em Woodstock, em 2009. A criança foi violada e assassinada. McClintic e o namorado, Michael Rafferty, foram acusados de homicídio em primeiro grau, com pena de prisão perpétua, sem possibilidade de condicional por 25 anos.

No ano passado a transferência de Rafferty para uma prisão de segurança média e de McClintic para uma casa de correção, causaram polémica e indignação da família da vítima, que levaram a que a mulher fosse transferida para uma instituição de segurança máxima, decisão essa agora contestada.

O governo federal anunciou algumas mudanças para que seja mais difícil para prisioneiros serem transferidos para casas de correção. De acordo com as novas regras, os prisioneiros não são elegíveis para transferências instituições sem perímetro de segurança se não estiverem quase a terminar a pena.