SIRIA – FRANÇA ADMITE INTERVIR

Imagens do ataque chocaram a comunidade internacional
Imagens do ataque chocaram a comunidade internacional
Imagens do ataque chocaram a comunidade internacional
Imagens do ataque chocaram a comunidade internacional

A França considerou ontem que “a comunidade internacional terá de responder pela força” na Síria, caso se confirme que o governo de Damasco foi o responsável pelo ataque com armas químicas contra civis.
Depois de o pior ataque desde o início do conflito ter matado, na passada quarta-feira, mais de um milhar de pessoas nos arredores da capital, o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, assumiu uma posição de força, excluindo, no entanto, o envio de tropas para o terreno. Se o Conselho de Segurança da ONU não tomar uma decisão, a comunidade internacional terá de agir de “outras formas”, afirmou.
Sem homens no terreno, uma possível intervenção internacional na Síria poderá envolver ataques seletivos contra alvos do governo, a criação de uma zona de exclusão aérea para permitir a abertura de corredores humanitários e o fornecimento de armamento pesado aos rebeldes. No entanto, não deverão ser tomadas medidas concretas sem o apoio prévio de Washington.
Reagindo ao ataque químico, o Reino Unido mostrou-se um pouco mais cauteloso, considerando que a primeira prioridade é verificar os factos em torno do ataque. No entanto, um porta-voz do Foreign Office sublinhou que “nenhuma hipótese pode ser excluída”.
Por seu lado, a Turquia, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Ahmet Davutoglu, afirmou que todas as “linhas vermelhas” já foram ultrapassadas”. Já o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, limitou-se a pedir à Síria que permita, “sem demora”, uma investigação ao ataque, que terá feito pelo menos 1 300 mortos, na maioria civis.