FENPROF QUER MORALIZAÇÃO DE CONTRATOS COLETIVOS NOS PARTICULARES COM ASSOCIAÇÃO AO ESTADO

LusaLisboa, 29 set (Lusa) – A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu hoje ao governo que moralize os colégios privados que recebem dinheiro do Estado, criticando outros sindicatos que assinaram contratos coletivos que traem os interesses dos professores.

Em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, o dirigente da Fenprof Mário Nogueira afirmou que é tempo para que o Estado “deixe de ser a vaca em cujas tetas os patrões continuam a mamar”, referindo-se às direções dos colégios privados com contratos de associação, que recebem dinheiro para colmatarem a falta de escolas públicas.

Quanto aos sindicatos, “nomeadamente a FNE [Federação Nacional da Educação”, que acordaram o contrato coletivo com os patrões, representados na Confederação Nacional da Educação e Formação, Mário Nogueira, acusou-os de “trair os interesses” dos professores, os que representam e também os que não são seus associados.