COVID-19: TERCEIRO PERÍODO NOS AÇORES COM AULAS À DISTÂNCIA

LusaPonta Delgada, Açores, 01 abr 2020 (Lusa) — As aulas do 3.º período vão ser ministradas à distância nos Açores enquanto durar o encerramento das escolas e as classificações do 2.º período resultarão de uma avaliação global das aprendizagens dos alunos, foi hoje revelado.

Uma resolução do Governo dos Açores sobre a matéria foi hoje publicada em Jornal Oficial e indica que as classificações do 2.º período serão validadas em reuniões de conselho de turma de avaliação, a realizar até ao final da primeira semana do 3.º período, em modalidade de videoconferência, na sequência da situação de contingência em vigor na região até 30 de abril.

“O Governo dos Açores determinou que a avaliação sumativa dos alunos referente ao 2.º período letivo resulta, de acordo com o definido na legislação em vigor, de um juízo de valor globalizante, baseado nas informações efetivamente recolhidas pelos docentes sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos ao longo do tempo”, lê-se na nota do executivo açoriano.

As propostas de classificação dos alunos referentes ao 2.º período letivo devem ser registadas pelos docentes na plataforma SGE (Sistema de Gestão Escolar) antes do início do terceiro período, no seguimento do que foi previamente informado pela Direção Regional da Educação.

Foi também determinado que, durante o 3.º período letivo, enquanto se mantiver o encerramento dos estabelecimentos de educação e ensino da região, todas as atividades letivas são ministradas em regime de ensino à distância.

O Governo da República decretou em 12 de março o encerramento das escolas até ao final das férias da Páscoa.

Nos Açores foi determinada igual medida, terminando as férias da Páscoa na região em 12 de abril.

Os Açores têm até à data 49 casos confirmados da covid-19.

O concelho da Povoação, na ilha de São Miguel, está desde domingo em cerco sanitário.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 828 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 41 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 165 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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