COM OS PÉS NA LUA ESQUECEMOS A TERRA

Correio da Manhã Canadá

Já se passaram 50 anos desde que os astronautas da Apollo 11 pisaram a Lua. “Um pequeno passo para o homem, mas gigante para a humanidade,” referiu Neil Amstrong ao tocar pela primeira vez no solo do satélite natural da Terra. A chegada do homem à Lua perspetivou um avanço considerável na corrida ao espaço, ao mesmo tempo que foi recheado de utópicos ideais de paz e tranquilidade na Terra, em muito inspirados no presidente dos Estados Unidos de então, Richard Nixon.

Volvido meio século é certo que muito mudou. A tecnologia expandiu–se numa velocidade avassaladora. Computadores do tamanho de prédios transformaram-se em poderosos nano chips. O conceito de inteligência artificial surgiu. O estudo científico e tecnológico expandiu-se às mais diversas nacionalidades. O futuro da tecnologia continua incerto, num avassalador crescimento ao segundo.

Porém não se viu paz e muito menos tranquilidade. Os conflitos multiplicaram-se, surgiu um novo tipo de guerrilha chamado terrorismo e até países pacíficos como o Canadá foram atacados e já vivem em constante sobressalto.

Guerras, incêndios, catástrofes naturais, a pobreza e a fome continuam a matar milhares a cada segundo. E ao mesmo tempo que a ciência descobre a cura para uma maleita surge um novo vírus ou bactéria ainda mais letal. Com tanto avanço tecnológico pergunto-me: Para quando uma APP que acabe com a guerra?