A BlackBerry prepara-se para cortar mais 300 postos de trabalho, na sede de Waterloo, Ontário, como parte do plano alargado de redução de custos.
Na terça-feira, a fabricante de smartphones disse que os últimos cortes de empregos estão incluídos no anúncio de setembro, quando a empresa se comprometeu a reduzir a sua força de trabalho em 40 por cento ou cerca de 4.500 pessoas.
A BlackBerry adiantou que espera enfrentar os custos de pelo menos $400 milhões, antes do final de maio de 2014. As despesas estão vinculadas às indemnizações para as demissões, bem como em refazer a sua linha de smartphones e outras alterações às suas operações de marketing, vendas e fabricação.
Em setembro, a BlackBerry recebeu uma oferta de aquisição condicional da Fairfax Financial, o seu maior acionista, no valor de $9 por ação. A oferta condicional valoriza a empresa em $4,7 biliões.
Outros compradores interessados estão também a rondar a empresa, de acordo com relatos de vários meios de comunicação, falando-se de nomes de tecnológicas como a Google, Cisco, SAP, a Microsoft e Cisco.
Entretanto, a BlackBerry está também a experimentar um ressurgimento da popularidade do seu aplicativo BlackBerry Messenger, comumente chamado BBM. A empresa destacou que cerca de 20 milhões de utilizadores baixaram o aplicativo gratuito desde que foi lançado, na semana passada, para o iPhone (Apple), e para os dispositivos que utilizam o sistema operacional Android. Dentro das primeiras 24 horas do seu lançamento, o aplicativo foi baixado 10 milhões de vezes, acrescentou a empresa. A BlackBerry quer transformar o BBM num gerador de receita para a empresa, por meio de parcerias de publicidade.
As ações da BlackBerry fecharam a valer $8,77.