Vila Franca de Xira, Lisboa, 15 mai 2019 — O presidente da OGMA — Indústria Aeronáutica de Portugal revelou hoje, em Alverca do Ribatejo, distrito de Lisboa, que ainda não há solução para o avião da Air Astana, que aterrou de emergência em Beja em novembro passado.
“Não podemos comentar nada relativo a esse evento até à publicação do relatório final”, afirmou à agência Lusa Marco Tulio Pellegrini, adiantando que “a OGMA tem colaborado bastante na investigação com os órgãos da autoridade e de investigação”.
Seis meses depois do incidente, a aeronave Embraer E190 ainda se encontra na Base Aérea de Beja à espera da conclusão do processo.
De acordo com Marco Tulio Pellegrini, tem havido reuniões frequentes com o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários.
Em 11 de novembro de 2018, o avião da Air Astana aterrou no aeroporto de Beja após ter declarado emergência.
Na ocasião, fonte aeronáutica disse à agência Lusa que o avião sofreu uma “falha crítica nos sistemas de navegação e controlo de voo”.
O voo KZR 1388 descolou de Alverca às 13:21 e tinha como destino Minsk, capital da Bielorrússia.
Segundo a mesma fonte, o avião esteve a fazer manutenção nas oficinas da OGMA — Indústria Aeronáutica de Portugal antes do incidente.
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