ATAQUE-RELÂMPAGO IMINENTE NA SÍRIA

Rebeldes sírios após terem tomado uma localidade de Aleppo
Rebeldes sírios após terem tomado uma localidade de Aleppo
 Rebeldes sírios após terem tomado uma localidade de Aleppo

Rebeldes sírios após terem tomado uma localidade de Aleppo

O presidente dos EUA, Barack Obama, prepara-se para dar ‘luz verde’ a um ataque contra instalações militares sírias. Fontes em Washington asseguram que a operação será rápida e cirúrgica, com mísseis lançados de navios no Mediterrâneo. A intervenção tem o apoio de chancelarias ocidentais e árabes, mas a Rússia e o Irão avisam que o Ocidente arrisca outra catástrofe.
O secretário de Estado John Kerry afirmou, segunda-feira, ser “inegável a utilização de armas químicas contra civis” e exortou o Mundo a ‘castigar’ o regime sírio de Bashar al-Assad. Reino Unido, França, Liga Árabe e Arábia Saudita apoiaram de imediato. Ontem, o chefe do Pentágono, Chuck Hagel, foi perentório: “Estamos preparados para cumprir, qualquer que seja a opção do presidente.”
Segundo os media norte-americanos, o ataque poderá começar nos próximos dias ou mesmo “amanhã”. Mas Obama ainda não deu a ordem e deverá ainda tornar públicos os documentos que provam os massacres com armas químicas.
A operação militar envolverá lançamento de mísseis a partir de navios no Mediterrâneo contra alvos sírios, cirúrgicos. O Pentágono quer uma operação rápida e curta, com custos reduzidos e sem riscos de incendiar toda a região. Mas o regime sírio promete defender-se e conta com a total oposição [à intervenção] dos aliados russos e iranianos.